Como conversar com qualquer pessoa

 

92 técnicas para alcançar o sucesso nos relacionamentos pessoais e profissionais, por Leil Lowndes

Mas poderia se chamar: serviço de utilidade pública

  


 
Quem, como eu, compra um livro pela capa, corre o risco de ser vítima de um golpe de marketing: um design de capa muito atraente ou um título feito por copywriter. No caso desse livro aí em cima, acho que as duas coisas.

Felicito-me pela mania de colocar data na primeira página dos livros que compro ou ganho. Muito útil.

Alguns exemplares, eu sei só de olhar que comprei antes ou depois de 2005. Foi o ano em que aprendi, no curso de restauro de papel, que é prejudicial (quase um crime) encapar um livro com plástico adesivo (a cola é ácida e acelera a deterioração do papel). É o caso deste pobrezinho. Está todo revestido e "protegido".
 
Na época em que o li pela primeira vez (em 2003), não era comum como atualmente o termo "copy". Mas, veja só, o título bastante apelativo, subtítulo com numerais, apelando novamente para o desejo das pessoas de serem queridas e bem sucedidas.
 
No entanto, não se trata de promessa vazia. As 443 páginas são repletas de dicas, ilustradas de uma maneira bem humorada com histórias e exemplos, em linguagem simples (não confundir com rasa). Realmente entrega aquilo que promete.  
 
A cada novo capítulo, seja o assunto linguagem corporal ou como se conectar verbalmente com o interlocutor, a autora instiga sua curiosidade e faz você querer ler "só mais uma página". Um livro de não-ficção para devorar como um romance, sem interrupção. 
 
Com uma (triste) ressalva: talvez não seja fácil encontrar esse título, a não ser em sebos. De qualquer forma, vale a pena a busca: saber conversar com qualquer pessoa é uma das habilidades mais significativas dos tempos atuais, você não concorda? 


 

 



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