O livro da minha vida

O título sugere uma ambiguidade. Não se trata do livro da hitória da minha vida, mas do livro mais importante da minha vida. Até agora. O livro que já li e reli. Total de 4 vezes. E pretendo ler outras mais. 


Era um livro cuja capa me dava medo. Eu olhava para aquele rosto, que me devolvia um olhar fixo e penetrante, o livro descansando sobre a mesa de cabeceira da minha mãe, e tinha certeza que, como nos desenhos do Scoobydoo, a qualquer momento aquele rosto ia se mover e falar comigo. Estava vivo. 

Minha impressão infantil não estava errada. Fui entender décadas depois, quando o livro "caiu" em minhas mãos, desta vez para ser lido.


Lido? Melhor dizer devorado. Dormido, acordado, almoçado e jantado. 

 O impacto deste livro foi equivalente ao de Matrix I. Depois desse filme, fiquei noites sem dormir... sob efeito da pílula azul, tomada através do Keanu. Autobiografia de um iogue, de Paramahansa Yogananda, é overdose de pílulas azuis. Não sei se há contra-indicações, mas já consumi mais de um par de vezes... 

Cada leitura apresenta surpresas e novidades, seja por truques que nossa memória nos prega, seja porque nossa interpretação do que lemos muda conforme amadurecemos.

Este livro também potencializa este efeito. Cada vez que releio (e minhas releituras foram espaçadas por três a quatro anos), posso jurar que certas passagens são novas, não existiam... ou será mais uma brincadeira desses mestres realizados, que venceram a morte e podem, assim, controlar a realidade como se fosse uma peça, encenada a seu bel prazer, mostrando e ocultando passagens, de acordo com o que a gente dá conta, na época em que lê? 

Certa vez quase reli o livro todo, procurando uma citação, sem encontrar. É também daqueles livros que, aberto ao acaso, tem função oracular: você vai ler algo que te toca especialmente naquele momento.

Ouvi dizer, em tempos recentes, que este é o único livro que Steve Jobs carregava em seu Ipad. Cara esperto. Talvez estivesse sonhando em conseguir, pela tecnologia, o que os personagens da vida de Yoganandaji obtinham por realização espiritual.

Não sei se Jobs era um praticante de Kriya Yoga, discípulo de Paramahansa ou sequer fazia meditação... que era meio extraterrestre, disso não tenho dúvida. Quero dizer, era tão visionário e diferente dos humanos comuns... 

Se me dissessem, na década de 1980 quando eu era adolescente, que eu viveria para conversar por vídeo pela telinha de um relógio de pulso, eu jamais acreditaria que isso fosse possível. E Jobs foi capaz de materializar isso.

Por isso, já vou avisando: se você é um cético inveterado, não leia o livro do Paramahansa. Repleto de casos de ressurreição, aparição em dois lugares diferentes e coisas ainda mais fantásticas, ele pode explodir sua cabeça.

E uma mente que se abriu nunca mais volta a ser do tamanho que era antes. Disse outro visionário.


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 Autobiografia de um Iogue - Paramahansa Yogananda - Traça Livraria e Sebo 

fonte da imagem: traca.com.br

Claro que ele parece vivo na foto! Vivo ele está! Jai!

 

 

 

 


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